• Início
  • Notícias
  • Resenhas
  • Entrevistas
  • Nostalgia
  • Vídeos
  • Free
  • Playlist
  • Artigos
  • Top 100
  • Coletânea
  • Promoções
  • Contato
  • Sobre

Resenha Show: Millencolin (CE)

  • novembro 11, 2015
12196235_1050278108323732_2671720545340896901_n

 

Vou começar essa resenha não falando do show em si do Millencolin, mas sim um pouco de como andam as coisas por aqui em Fortaleza em termos de rock. Pra quem acha que aqui no Ceará só tem forró, está totalmente enganado! Nos últimos anos, Fortaleza tem se tornado rota de várias bandas internacionais. De 2008 pra cá, pisaram em terras alencarinas bandas como Bad Religion, Pennywise, No Fun At All, No Use For A Name, Rufio, NOFX, The Offspring e o próprio Millencolin que tocou aqui pela segunda vez. E a grande responsável por trazer a maioria destas bandas pra cá é a Empire Records, que este ano comemora 15 anos de existência.

De loja de CD, selo de bandas até, por último, produtora de shows, a Empire tem uma longa história na cena de rock aqui do Ceará. Lançou várias bandas locais como Switch Stance, Jumentaparida, Capones, etc. Essa história não seria tão bem contada não fosse o Maurílio Fernandes, atual “cabeça” da produtora e vocalista da Switch Stance e atualmente frontman do Rocca Vegas. Sim, o Maurilio é o maior responsável por realizar o sonho de centenas de roqueiros aqui da terrinha! Eu mesmo cansei de viajar pra São Paulo pra ver bandas que nunca imaginaria que viessem pelas bandas do Nordeste! Lorão (carinhosamente é assim chamado pelos amigos), se você estiver lendo isso, saiba que você é FODA!!!

Bom, como já mencionado, a Empire em 2015, faz 15 anos de existência… e para comemorar, nada melhor que o Millencolin pra “animar” a festa, em plena terça-feira, na sua recém criada casa de shows Let’s Go Rock Bar (em homenagem ao saudoso Hey Ho Rock Bar, conhecido até então como o Hangar 110 cearense).

O Millencolin é uma banda que fez parte da adolescência de quase todos os “hardcoreanos”, e comigo não foi diferente. Assim que chego na casa, reencontro muitos amigos que fizeram parte dessa fase. Gente que não via a tempos, reunidos ali pra assistir uma das melhores bandas do gênero, que marcou muito a nossa juventude. Casa cheia, todos ansiosos.

Já era mais ou menos 22:40 da noite quando as luzes do palco se acenderam e o primeiro acorde foi a “guitarrinha” do começo de “Egocentric Man”. Isso foi suficiente pra me causar arrepios. Dos clássicos, como “Kemp”, “Black Eye”, a músicas do último álbum, True Brew. O ponto alto foi quando tocaram “Bullion” que fez a casa quase desmoronar. Foram ao todo mais de 20 músicas, que deu em torno de uma hora de apresentação.

A presença de palco dos caras é uma coisa fora do comum! Sempre interagindo com o público, tirando onda perguntando se nós gostávamos de argentinos, falando do Messi, pedindo sempre pra galera fazer um circle-pit em cada clássico tocado. A performance dos guitarristas Erik e Mathias é o diferencial, sempre com o Nikola no centro fazendo o que se tem que fazer. A única ressalva são os tons de algumas músicas que eles descem pro Nikola conseguir cantar. Deve ser a idade pesando né? Cada música tocada, um flashback passava na minha cabeça… algumas daquelas músicas eu cansei de tocar com amigos como “Olympic”, “Bullion”, “Mr Clean”, e agora estava vendo ali na minha frente os caras que criaram as canções que tocou inúmeras vezes no meu headphone e no som do meu carro! Muita emoção!

Infelizmente, tive que voltar pra casa assim que o Millencolin terminou de tocar e não fiquei para ver o Rocca Vegas fechar a noite. Dois pontos negativos foram o som que estava meio embolado, principalmente na caixa de bateria que parecia um latão. Não gostei. O segundo ponto foi a bebida que acabou no meio do show. O evento era open bar, mas em plena terça-feira a galera presente estava com muita sede! Apesar dos pesares, isso não tirou o brilho de uma das melhores noites da minha vida! Vida longa ao punk rock/HC em terras alencarinas! Vida longa a Empire Records!! Que venham mais bandas! E, pra você leitor do We Live In Hell, quando isso acontecer, Fortaleza estará de braços abertos a lhe receber!
 

Por: Matheus Fechine

  • Anterior Harker – 23
  • Próximo Lucky Scars – Califórnia, Estados Unidos
  • Translator

  • Coletânea

  • Video em Destaque

  • Playlist: Eduardo Mallmann (Tripwire)

  • Resenhas

    • chixdiggitChixdiggit – 201218/09/2016
    • bracketBracket – The Last Page15/09/2016
    • masked_intruder_epMasked Intruder – Love and Other Crimes05/09/2016
    • bouncing_soulsThe Bouncing Souls – Simplicity07/08/2016
    • guttermouthGuttermouth – Got It Made24/07/2016
    • belvedere5thBelvedere – The Revenge Of The Fifth16/07/2016
  • Entrevistas

    • ginoseyeballGino’s Eyeball – Antwerpen, Bélgica11/09/2016
    • secret_space1Secret Space – Toledo, Estados Unidos04/09/2016
    • areeandthepureheartAree And The Pure Heart – Atlanta, Estados Unidos20/08/2016
    • ruth_ruthRuth Ruth – New York, Estados Unidos13/08/2016
    • dc_fallout2DC Fallout – Califórnia, Estados Unidos07/08/2016
    • guttermouthGuttermouth – Califórnia, Estados Unidos30/07/2016
  • Nostalgia

    • suneatsSun Eats Hours – The Last Ones14/09/2016
    • 710split7-10 Split – Kill The Messenger20/08/2016
    • my big wheelMy Big Wheel – Pick-up Lines30/07/2016
    • nooneschoiceNo One’s Choice – Self-Titled EP12/06/2016
    • allidolsfallAll Idols Fall – Standing On The Brink14/05/2016
    • offwiththeirheadsOff With Their Heads – From The Bottom08/05/2016
  • Facebook


Copyright 2016